Em um pequeno barco,
Feito com sete paus,
Melhor chamar de canoa,
Equilibra-se um alguém com varas e tarrafas
E distribui sobre o rio o que lhe convém.
Um alguém destemido
No meio do nada, no rio
Faz-se o predador, um desconhecido
No rio e no sol.
Sua pele ressecada
Do sol, da água barrenta
Faz-se a penumbra
Sua sombra reflete no rio
Na canoa os sete paus, o destemor e o equilíbrio.
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