Aqui estou escrevendo em uma folha branca
Um pequeno poema melado de pão e suco.
Aquele lanche das cinco da tarde.
Escrito por um manifestante mudo.
Mil coisas passam e divagam meu dia;
De um calor agoniante à uma luxuria qualquer.
Perco-me em devaneios simples;
Mais ainda estou de pé.
E muita força nos pés;
Digo-lhe ainda:
Ainda não tenho trinta
Mais já achei minha mulher.
As plantas do jardim testemunham
O silencio dos ventos deste dia;
Mês de junho onde os dias são quentes
E as noites frias.
Escrevo esse poema
Para não que não se esqueças de mim
Com certeza não vou te esquecer.
Já escrevi muitas linhas
Mais pouca coisa lhe expliquei
É que na verdade eu estava sentado
Com o meu cão ao lado
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