Da janela carro eu posso ver
As árvores que me seguem
Os barulhos noturnos ofuscados
Pelo ronco do motor e dos passageiros do ônibus.
Na estrada só chuva
E no banco detrás o caos instalado.
De manhãzinha o sol nasce e de longe avisto ondas vivas sacolejando
barcos de pescadores que navegam quando todos dormem e se distraem fazendo seu
trabalho debaixo de um sol gelado os dás seis.
E o vento salgado de invade a minha rede enquanto o café
ainda não está pronto e o sol e beleza se dispõem ser meu café matinal.
Pela noite avistam-se luzes na orla e de navios. Pequenas
estrelas que flutuam. E a noite deságua a voltar para seu leito que outrora
invadia e impedia a passagem.
Poema esquecido, São Luiz 2013
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