domingo, 28 de abril de 2013

à caminho



Da janela carro eu posso ver
As árvores que me seguem
Os barulhos noturnos ofuscados
Pelo ronco do motor e dos passageiros do ônibus.

Na estrada só chuva
E no banco detrás o caos instalado.

De manhãzinha o sol nasce e de longe avisto ondas vivas sacolejando barcos de pescadores que navegam quando todos dormem e se distraem fazendo seu trabalho debaixo de um sol gelado os dás seis. 

E o vento salgado de invade a minha rede enquanto o café ainda não está pronto e o sol e beleza se dispõem ser meu café matinal.

Pela noite avistam-se luzes na orla e de navios. Pequenas estrelas que flutuam. E a noite deságua a voltar para seu leito que outrora invadia e impedia a passagem.

Poema esquecido, São Luiz 2013

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