domingo, 16 de setembro de 2012

Poema Marginal

Dentro desse quarto eu vejo memórias que passaram horas e não saíram de mim.
Vejo o espelho, cuspindo todos os meus erros que muitos já esqueceram e que gritam mais uma vez.
Meu café ainda está naquele copo frio em cima da estante de livros, perto das cartas e longe dos bilhetes que te escrevi em momentos de lucidez insana.
Por ironia não enviei, mas estão todas bem escondidas.

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